Um problema de longa data e longe de ser resolvido: A fila de espera do INSS!
De acordo com os dados extraídos da página oficial do Ministério da Previdência Social, a pasta amarga, atualmente, com mais de 2,4 milhões de processos administrativos parados, aguardando decisão final.
Fonte:
https://www.gov.br/inss/pt-br/fila-do-inss-inicia-trajetoria-de-queda-e-recua-quase-10-desde-marco
Entretanto, em recente levantamento feito pela TV Globo, os números “oficiais” do Governo omitem milhões de outros pedidos, que englobam recursos contra decisões do instituto, sob a tutela do Conselho de Recursos da Previdência Social – CRPS, concessão de seguros e inúmeras revisões de informações cadastrais e de benefícios já pagos, com suspeitas de irregularidades.
Fonte:
Atualmente, o INSS possui um quadro de, aproximadamente, 19 mil servidores atuantes em todo o território nacional.
Já o Conselho de Recursos da Previdência possui cerca de 700 pessoas, divididas entre Conselheiros Representantes dos Trabalhadores, das Empresas, Servidores Ativos (União, Estados ou Municípios) e Inativos.
Já no âmbito da Perícia Médica Federal – PMF, órgão autônomo, o contingente de profissionais ativo é de, aproximadamente, 3.500 médicos, já considerando cerca de 500 novas nomeações no ano de 2025.
Desde 2023, o Governo Federal busca alternativas para diminuir as filas de espera da Previdência Social, com investimentos em tecnologia, novas contratações e políticas de incentivo, através do PEF-INSS.
Atualmente, está em vigor a Lei 15.201 (09/09/2025), que Institui o Programa de Gerenciamento de Benefícios (PGB) no âmbito do INSS e do Departamento de Perícia Médica Federal da Secretaria de Regime Geral de Previdência Social, no qual o servidor do INSS recebe o valor de R$ 68,00 (PEPGB-INSS) e o Perito Médico Federal, o valor de R$ 75,00 (PEPGB-PMF), valores esses pagos quando os mesmos continuam “produzindo” após o atingimento da meta inicial.
Referida legislação, por sua vez, deixou de fora o incentivo também aos Conselheiros pertencentes ao Conselho de Recursos da Previdência Social, em que pese os mesmos fazerem parte da mesma “cadeia produtiva” que analisa e conclui processos administrativos.
Não bastasse o alto volume de requerimentos e o baixo quantitativo de profissionais disponíveis para lidar com os requerimentos administrativos, o Governo Federal se vê em meio a mais um escândalo de fraudes: os descontos de associação.
A fraude do INSS, já anunciada diversas vezes no passado, por vários agentes distintos, tomou proporções inimagináveis em 2025 e ocasionou o redirecionamento de forças para estancar mais uma sangria, ocorrida por falta de controle administrativo, fiscalização interna e, acima de tudo, falta de caráter dos envolvidos no crime.
Contudo, mesmo diante de tentativas de melhorias no lento e longo curso do processo administrativo, o Ministério da Previdência continua amargando o crescimento exponencial de demandas aguardando uma decisão.
O resultado se nada for feito? Colapso geral.